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Câncer Ocular

Atualizado: 20 de fev. de 2020

O olho também é um órgão que pode se atacado pelo câncer. É uma doença rara e  de prognóstico desfavorável se for diagnosticado em fase avançada. Realizar exames oftalmológicos periódicos e estar atento aos sintomas podem salvar sua vida. Quanto mais rápido for descoberto, maiores serão as chances de cura.


A maioria dos tumores oculares em adultos são secundários ou metastáticos. Se iniciam em outras partes do corpo como próstata, mama, pulmão, rim e se espalham pelo organismo através da corrente sanguínea e sistema linfático até as estruturas do olho.


O melanoma e o retinoblastoma, constituem os tipos mais frequentes e são considerados tumores primários (intraoculares), que se originam a partir dos tecidos oculares.


O melanoma de coroide, é o tipo mais frequente de câncer ocular. Trata-se de um tumor maligno mais comum em adultos com mais de 40 anos e que pode atingir diferentes estruturas dos olhos, desde as pálpebras, até estruturas internas, como a íris, e que se não for tratado corretamente, pode se espalhar por outros órgãos do corpo, como fígado e pulmão. Na maioria das vezes é assintomático, mas também podem se manifestar com alterações visuais. Os sintomas mais comuns são: redução da capacidade visual, sombras na vista, dor local e olhos vermelhos.


Esse tipo de tumor não é visível a olho nu, sendo necessário dilatar a pupila e examinar o olho com equipamentos especiais para diagnosticá-lo.


Um outro tipo de tumor no olho é o retinoblastoma, um tumor maligno intraocular, que na maioria dos casos acomete crianças de até cinco anos de idade. Os índices de cura são altos,  mas para que o tratamento tenha menos efeitos colaterais e complicações, o diagnóstico precoce é fundamental.


O sintoma mais comum do retinoblastoma é o reflexo pupilar branco. Fique atento, pois pupila branca nas fotos podem ser sinais da doença.


Uma pequena parcela dos tumores malignos (10%), são considerados hereditários, mas a maioria está relacionada a causas desconhecidas e exposição a fatores ambientais (tabagismo, hábitos alimentares, infecções, exposição solar etc.)


Tratamento:


O objetivo do tratamento é controlar a lesão tumoral, preservando o olho, a visão, além dos tecidos sadios próximos. A escolha do tratamento depende de vários fatores como o tamanho e localização da lesão, se a doença é unilateral ou bilateral, se é intraocular ou extraocular, da idade do paciente, saúde geral, etc. Basicamente o tratamento combina quimioterapia e tratamento oftalmológico com laserterapia ou crioterapia. Para lesões pequenas e sem atividade, a recomendação é a observação.


A retirada do globo ocular (enucleação), ocorre apenas nos casos de tumores muito grandes e com ausência de visão no olho comprometido.

Como a doença costuma ser assintomática, e o diagnóstico precoce é um fator determinante para o sucesso do tratamento, é fundamental consultar regularmente um oftalmologista e realizar exames periódicos.



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